Estudos técnicos respaldam a Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil a autorizar o retorno de mais moradores para a área evacuada em 2023.
Em reunião realizada na tarde desta terça-feira (27), a Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil de Abaetetuba (COMPEDEC) prestou informações atualizadas às famílias residentes na área do deslizamento ocorrido em 26 de fevereiro de 2023 devido a um movimento de massa registrado na margem do Rio Maratauíra, na altura da Rua Dom Pedro I, que afetou moradores dos bairros São José e São João.
Na oportunidade, a COMPEDEC anunciou a desinterdição de mais uma parte dos imóveis evacuados após o sinistro. Os moradores da margem direita da Rua Siqueira Mendes receberão autorizações nominais para retornar aos imóveis de forma legal, inclusive com liberação da área para atividades comerciais.
A nova fase de desinterdição acompanha a redução do polígono de risco, atestada por estudos técnicos realizados em parceria pela Secretaria de Estado de Obras Públicas (Sedop) e pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB – antigo CPRM). Em dezembro de 2023, uma parte das famílias afetadas já havia sido autorizada a retornar às suas casas.
A Prefeitura de Abaetetuba vai disponibilizar caminhões de mudança para auxiliar no retorno das famílias para seus imóveis, os interessados deverão realizar o agendamento junto à Defesa Civil. Aqueles que estiverem inscritos para o recebimento de aluguel social terão o benefício mantido até o retorno definitivo para suas casas.
Para garantir que as famílias encontrarão a área dentro das devidas condições de habitação, a Secretaria Municipal de Obras já foi notificada para realizar serviços como coleta de lixo, limpeza e infraestrutura urbana no perímetro.
Visando a proteção dos moradores da área e a redução de riscos, a Defesa Civil Municipal planeja oferecer treinamentos para preparar, prevenir e mitigar situações de risco. A atuação preventiva da COMPEDEC no caso do deslizamento no bairro São José protegeu a população da área, que começou a ser evacuada dois dias antes do sinistro, a partir da observação de sinais de risco, garantindo a incolumidade pública .
Texto: Susan Santiago – Ascom/PMA