Foram dois dias de diálogo entre diversos setores estratégicos e sociedade civil em torno da Educação Ambiental da população no âmbito municipal
A I Conferência Municipal de Educação Ambiental de Abaetetuba realizada nos dias 17 e 18 de abril, reuniu diversas entidades governamentais, não-governamentais e sociedade civil para dialogar sobre o tema "Reflexão e Construção da Política Municipal de Educação Ambiental no Território de Abaetetuba: Desafios e Perspectivas".
Entre os objetivos estão o aprimoramento de políticas públicas para estimular o fortalecimento da consciência crítica sobre a problemática socioambiental, participação individual e coletiva dos cidadãos na preservação do meio ambiente, fortalecimento da importância dos povos tradicionais, a garantia da democratização ao acesso às informações socioambientais, assim como, o fomento da ciência e a socialização das tecnologias ecologicamente adequadas.
"Hoje nós iremos debater políticas que de fato impactam na vida da população abaetetubense, além de apresentar a toda comunidade os resultados obtidos ao longo de todos esses anos de ação da Secretaria de Meio Ambiente entre os planos, ações e projetos, concretizando as premissas da Agenda 2030", explicou o Secretário de Meio Ambiente,, Raphael Sereni.
Ao todo, 17 premissas em busca por um mundo mais sustentável vem sendo trabalhadas no município de Abaetetuba, definidas pela "Agenda 2030", a qual é constituída pelos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), que representam um conjunto global com metas destinadas a abordar desafios referentes aos âmbitos do meio ambiente, social e econômico em cerca de 12 mil cidades por todo o mundo, com destaque para os temas principais: Clima, Igualdade de Gênero, Inclusão e Sistemas Alimentares Sustentáveis, Água Potável, Saúde e Bem-Estar e Crescimento Econômico.
A Prefeita Francineti Carvalho pontuou que os cuidados com o meio ambiente devem ser um compromisso de todos os cidadãos. "São gestos simples, como não jogar lixo na rua, fazer a separação e o descarte dos resíduos de forma correta", afirmou. "Abaetetuba tem se destacado nas questões ambientais de maneira positiva, é importante a população fazer sua parte", concluiu.
Silvio Oliveira, coordenador da Associação de moradores do bairro da Angélica, relatou sua experiência na contribuição em prol de uma cidade mais sustentável. "A gente enquanto associação e cidadãos, trabalhamos a conscientização da população dentro do nosso bairro e para outras comunidades, sempre buscando dialogar com a Secretaria de Meio Ambiente de Abaetetuba".
A programação do evento contou com a palestra "A gestão e perspectivas da Educação Ambiental no Território de Abaetetuba", e a mesa redonda "A educação ambiental no Baixo Tocantins: Estratégias, Instrumentos e Inovação". Além disso, foram apresentados e discutidos quatro eixos temáticos direcionados à vários setores, entre eles, educação ambiental para o empreendedorismo, captação e gestão de recursos para a efetivação da garantia da educação ambiental, abordagem do tema mudanças climáticas em diferentes níveis e modalidades de ensino, assim como a criação de políticas públicas de educação ambiental no município de Abaetetuba.
O evento organizado pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente de Abaetetuba, contou com apoio da Prefeitura de Abaetetuba por meio da Secretaria de Meio Ambiente.Cerca de 200 pessoas estiveram presentes no Auditório Central, da Universidade Federal do Pará- Campus Abaetetuba, para participar da I Conferência de Educação Ambiental do município.
No segundo dia, foi o momento de lançar o I Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa de Abaetetuba e, posteriormente, a exposição das ações das diversas Secretarias Municipais com trabalhos envolvendo aspectos sociais, igualdade de gênero, culturais, entre outros. O lançamento contou com a presença de organizações mundiais e representantes do Governo Federal, engajados em apoiar municípios em suas ações para diminuir os impactos do Efeito Estufa causado pela emissão de gases na atmosfera, liberados pela queima de combustíveis fósseis, tratamento de dejetos, uso de fertilizantes, atividades agropecuárias, processos industriais e desmatamento.
Texto: Ramon Pinheiro - Ascom/PMA
Revisão: Yasmin Nogueira - Ascom/PMA